As colagens foram feitas a partir da iconografia de mulheres encarceradas no sanatório de Salpêtrière (França, 1862). Diagnosticadas como histéricas, essas mulheres deram visibilidade ao espetáculo da loucura como doença incurável. O ensaio é um trabalho em processo, onde busco compreender como o corpo feminino foi e ainda é alvo de estigmas. Uma anatomia fabricada pelo silêncio e pela dor.