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Câmeras de vestir

Ana Angélica Costa

O corpo suporte de imagens
O corpo anima as imagens
O corpo revestido de um caráter midiático
O corpo em movimento, em transmutações e transformações
Em performatividade
O corpo emprestando vida aos seres imaginários.

O corpo ocupa um lugar especial tanto nas câmaras obscuras gigantes quanto nas câmeras de vestir: nas câmeras de vestir há um ato performativo para experimentar a imagem.
O corpo se move, se contorce para experimentar os diferentes ângulos e se torna imagem também, operador de uma dança peculiar feita por seres de capacetes pontiagudos e trapezoidais.

Nas câmeras de vestir, a imagem já está lá dentro, mas ela só se torna visível quando o buraco é fechado pela cabeça, pois é só aí também que há olhos para ver. É o corpo que traz o “desenho” das imagens, ao finalizar a vedação da câmara escura. Ao mesmo tempo, é o corpo que vê a imagem formada. E, ao se movimentar, modifica a imagem, manifesta diferentes imagens.

Simultaneamente, quem observa o homem “vestido” com a câmera, observa uma imagem, um acontecimento. Existe ali uma dança e um estranhamento.

São todas imagens efêmeras, vivas, sobrevivem no corpo, na memória e na imaginação.

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Ana Angélica Costa
Campinas – SP
Artista visual  Pesquisadora  Produtora cultural
@anaangelicacosta