A normatização da artificialidade serve de ponto de partida para abordar o afastamento do ser humano do seu meio natural. E é exatamente esta distância que evoca a necessidade do contato com a natureza a partir de outras formas, também artificiais, sob a justificativa de educar e entreter.
Assim surgem, por exemplo, os parques temáticos, que recriam e confinam a natureza em recintos termorregulados, sem, entretanto, esconder a frieza da natureza humana. Ao longo deste ensaio, natural e artificial se misturam ao ponto de não mais se separarem, criando ambientes estranhamente acolhedores e assustadoramente irreais.