2024
Inspirando outras mulheres a abraçarem sua autenticidade e a redefinirem o significado de ser mãe em uma sociedade patriarcal. Elas são uma poderosa força de resistência, lutando por um mundo onde todas as mães possam viver livremente, sem serem limitadas por expectativas antiquadas ou estruturas opressivas.
A maternidade passa por uma intensificação neoliberal, com misturas de mães tradicionais, devotas, encaixadas em uma maternidade inalcançável. Não basta apenas ser mãe, são sacrificadas diariamente, precisam ser profissionais, esposas dedicadas, ter um corpo perfeito, abdicam de amizades, estudos, sonhos. Quando estão solo, a exigência triplica.
Socialmente, a maternidade e o punk não coexistem. O punk é um movimento feito para homens, sem acolhimento, afinal uma criança exige cuidados, locais seguros, dedicação.
Ser mãe e punk traz desafios únicos dentro de uma sociedade patriarcal, frequentemente julgadas e criticadas por suas escolhas de vida pouco convencionais, sendo rotuladas como irresponsáveis ou inadequadas. O patriarcado tenta impor uma visão estereotipada de como uma mãe deve ser, ignorando a diversidade de experiências e identidades maternas.
As mães punks desafiam o patriarcado com sua atitude audaciosa e sua determinação inabalável. Elas recusam a se conformar com os padrões tradicionais de maternidade impostos pela sociedade, optando por criar seus filhos de uma forma que reflita seus valores de igualdade, liberdade e autenticidade.
Para essas mães, uma visão libertária sobre maternidade, vai além de um estilo musical ou de moda – é uma filosofia em busca da autonomia de pensamento, que visa desafiar a autoridade injusta na lutar pelos seus direitos.
Elas promovem a noção de que ser mãe não significa abrir mão de sua identidade, paixões ou liberdade pessoal, mas sim integrar esses aspectos à sua jornada materna.
Apesar dessas pressões, as mães punks resistem e persistem. Elas mostram que a maternidade pode ser uma forma de resistência e empoderamento, mesmo em face das adversidades impostas pelo patriarcado. Criam espaços seguros e inclusivos para suas famílias, onde o respeito mútuo e a expressão individual são valorizados.