Da mãe herdou o prazer e o fascínio pelo cultivo das plantas. Influenciada por seu pai – fotógrafo por hobby que adorava produzir imagens dos momentos familiares –, desde criança, aproximou-se da visualidade da fotografia. Quando adulta, conjugou esses dois fazeres em um só para reflexionar sobre a transformação da vida mesma. Explora, em seus trabalhos, não apenas imagens em estúdio do universo da botânica, mas também uma conversação entre a característica indelével do tempo e a impermanência da vida humana – idêntica às das folhas, frutos, sementes que fotografa. Hoje, seu trabalho se debruça sobre pensar a vida como experiência contínua diante de suas resplandecências e, concomitantemente, de sua marcante efemeridade.